terça-feira, 6 de novembro de 2012

Intervenção Federal já

O fato:
Dois policiais militares lotados em um batalhão de Valparaiso de Goiás prenderam em flagrante um marginal por tentativa de estupro. O mal-acabado abordou uma senhora enquanto ela atravessava a rodovia federal que corta a cidade, dizendo que a levaria para um matagal localizado nos fundos do shopping centre da cidade. Simulando estar armado, o dito cujo ia tranquilo prestes a obter exito em seu intento. Mas a sorte não estava ao seu lado. Antes de completar a travessia, passou a viatura policial e a vitima não teve duvida: começou a gritar. O meliante saiu correndo mas os policiais o capturaram. Levado a delegacia de policia, começou o inusitado. O delegado se recusou a receber o preso alegando que a policia estava em greve. Sem saber o que fazer, pois cumpriam a risca o protocolo, os PMs foram ao batalhão conversar com seu comandante. A resposta foi a obvia. Fizemos a nossa parte. Agora é com a policia civil. Os policiais militares então voltaram à delegacia e obtiveram a mesma resposta: o estuprador não poderia ficar ali por falta de policiais em serviço. Apenas quando populares ameaçaram fazer justiça com as próprias mãos, o delegado recebeu o criminoso. No entanto, quando a poeira baixou, o delegado soltou o estuprador, preso em flagrante. Isso mesmo. Não é historinha. O estuprador saiu pela porta da frente, feliz e sorridente, arquitetando como abordaria sua próxima vitima.
A consequência:
Estamos em uma bandeja, a disposição dos criminosos. A policia não cumpre sua função, deixando a população a mercê de meliantes, jogados à sorte. Qual o ânimo daqueles PMs para cumprirem sua função, se os presos por eles serão soltos pela policia civil? A população do entorno do DF está em grave risco. Depois não reclamem se a população se revoltar e começar a quebrar tudo. É isso que a policia civil pode provocar com a sua omissão. A policia civil de Goiás, certamente, vai alegar que a culpa é do governador que não atendeu as reivindicações da categoria. Quem conhece sabe que as instalações policiais no entorno de Brasília estão em frangalhos a décadas. Sobra pra quem? Pra população, que fica de mãos atadas.
A solução:
Em face da possibilidade de hostilidades pela população e pela falta de resposta do poder publico no Estado de Goiás, a solução seria uma intervenção federal imediata e a apuração das responsabilidades do governador, do secretario de segurança e dos policiais civis envolvidos. Se estivéssemos em um país serio,  o Ministerio Publico já teria agido e a União seria obrigada a intervir. A constituição federal prevê tal possibilidade. Basta fazer valer a lei e dar uma resposta a população.
Enquanto isso, o estuprador de meia tigela está circulando por aí, rindo porque deu uma volta na polícia.

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