terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Adeus 2016!

Final de ano. Época de fazer balanço do que aconteceu e planejar o ano que segue. Enquanto isso, o tempo vai passando, as rugas aparecendo, a gordura abdominal acumulando, novas dívidas vão surgindo, as dores aumentando, os objetivos alcançando, novos sonhos vislumbrando.
Um ótimo 2017 para todos! Que tenhamos um país melhor e, principalmente, que façamos nossa parte para que isso seja possível.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Feliz 2016

Como dá para perceber, quase não fiz postagens em 2015. Tem uma explicação. Além do meu trabalho como servidor público, passei os últimos dois anos dando aula. E apesar de ser muito gratificante e muito enriquecedor, não sobra tempo para muita coisa quando se está em uma rotina dessas.
2015 foi um ano corrido, com muitos pontos negativos, muitas mortes. Mas conseguimos chegar ao final, esperando um 2016 melhor.
Apesar de um Janeiro tranquilo, Fevereiro chegou igual ao ano passado.
Destaque negativo para a morte do Eli, pai de uma colega de sala da minha filha, que foi assassinado na frente da escola, pouco antes da saída das crianças da escola.
Foi um evento muito doloroso e que me atingiu diretamente. Cumpro há muito tempo a rotina que fulminou a vida do Eli, pai da Sofia e do André. Foi com ele mas poderia ter sido um de nós. Foi com ele mas também nos atingiu.
O assassino levou o carro e atirou mesmo sem qualquer reação da vítima. Depois abandonou o carro roubado. Até agora a polícia não encontrou esse monstro.
Que Deus proteja a família e nos proteja na nossa rotina.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Errei, e agora?

Errei, e agora?
Agora é esperar para ser achincalhado, destruído, humilhado, xingado, desaforado e qualquer outro adjetivo pejorativo que você conseguir encontrar.
Diante do erro de outrem, as pessoas geralmente agem do modo acima. Não conseguem parar e pensar que foi apenas um erro do outro. Ao contrário, aflora o lado irracional, os nervos vêm à tona e a boca se transforma em uma metralhadora de insultos.

De boa-fé, ninguém erra por que quer. Então, nossa reação diante de um erro de outra pessoa deveria ser justamente consoladora e construtiva. Quem está no chão precisa ser levantada e não chutada.
Quem errou que diga se é isso que acontece.

Algo mais simples? Parece que não.

A mudança desse comportamento envolve alteração cultural, que não se faz da noite para o dia.
Sejamos mais racionais e menos impulsivos.
Respeitemos o próximo. Especialmente, quando ele erra.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Final do governo Agnelo

O Distrito Federal está despencando rumo ao fundo do abismo, em queda livre.
Nada que tem a mão do GDF está funcionando direito, quiça funcionando.
Servidores sem pagamento, contratos atrasados e omissão do governador. Resultado dessa mistura: greve, paralisação dos serviços e o caos acima referido.
Doentes sem comida nos hospitais, falta de remédio nas farmácias de alto custo, lixeiros, professores, rodoviários e diversas outras categorias paradas. Creches fechadas.
Mas o pior aconteceu, sem prejuízo de que outras situações similares se repitam: a morte de uma criança por falta de atendimento em um hospital.
Yasmin, 7 anos, morreu depois de não receber atendimento no hospital de Ceilândia. 
Não preciso relatar a dor dos pais e a revolta de todos.
Culpa da incompetência desse governo do PT. Perdeu a eleição e abandonou a gestão.
Isso não pode voltar a acontecer. Por isso, as leis precisam ser alteradas para que o chefe do executivo eleito assuma no dia seguinte ao resultado do pleito, nos três níveis.
E que os órgãos instituídos investiguem a morte da Yasmin. Não esqueçam de incluir o sr. Agnelo Queiroz. A sua incompetência ajudou a matar a pequena Yasmin. Rezo por sua alma, torcendo para que isso não ocorra com mais ninguém.


domingo, 30 de novembro de 2014

Eucaristia

"Tomai e comei, este é meu corpo que será entregue por vós.
Tomai e bebei, este é o meu sangue, que será derramado para remissão dos pecados."
Por que Cristo nos oferece seu corpo e seu sangue?
Sabemos que o sangue faz parte do corpo. Cristo não poderia ter oferecido apenas seu corpo? Por que destacar o sangue?
Cristo nos ensina em todas as palavras que profere. Ele não diz palavras em vão. 
Seu tempo de evangelização terrena foi muito curto.
Cristo era Deus e homem ao mesmo tempo. Enquanto Deus,  o "tempo" é irrelevante. Mas enquanto homem era crucial e deveria ser bem aproveitado. 
Do início de sua pública até a ascensão, tivemos pouco mais de 3 anos. E pela grandiosidade da mensagem, cada minuto, cada mensagem deveriam ser bem aproveitados.
Seguindo o ensinamento consolidado pelo Papa Bento XVI, em seu livro Jesus de Nazaré, vemos que Cristo veio nos apresentar o Reino de Deus e como fazer para participar dele.
(...)
A morte e principalmente a ressurreição foi a forma prática de Cristo nos mostrar como fazer parte eternamente do Reino do Pai.
Ele nos mostra: se eu que sou homem, posso, você que é como eu sou, também pode!
Mas Cristo viu que sua atitude redentora não poderia ser mostrada apenas aos seus contemporâneos. Deveria ser perpetuada. Então, ele institui a Eucaristia, na santa ceia, quando proferiu as palavras acima. 
Quando olhamos uma pessoa, não vemos o seu sangue. Vemos apenas o seu corpo. Aquilo que é exterior. Mas sabemos que ela tem sangue. Um pequeno furo no dedo nos mostra isso. O sangue representa aquilo que está no interior, mas que também tem significado, apesar de não poder ser visto ordinariamente.
O que está no exterior (o corpo) morre e leva consigo o que está no interior (representado pelo sangue). Mas a ressurreição também ocorre com ambos, com o exterior e com o interior; com o visível e com o invisível; enfim, com Cristo e com todos nós em toda nossa plenitude.
Não foi apenas o corpo de Cristo que ressuscitou mas também sua vida, sua consciência, suas idéias, seus sentimentos e tudo mais que não pode ser visto, mas que sabemos que existe. Essa parte invisível, Cristo representa com o sangue.
A Eucaristia é o Cristo em sua plenitude. Corpo, alma e coração. Quando comungamos, recebemos o Cristo em sua integralidade. E assim acontecerá eternamente. 
Com todos aqueles que crêem, acontecerá a mesma coisa. Seremos eternos. Viveremos para sempre. De corpo, alma e coração. Tudo isso graças ao Corpo e o Sangue de Cristo. A morte do corpo não é o fim para aqueles que seguem Jesus Cristo. É o início da vida eterna. 



sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Fim da eleição

Incrivel mas desde meu último post muita coisa aconteceu.
Tivemos eleições para presidente, governador, deputado e senador.
Aqui no DF, o PT, partido que um dia eu admirei, por sua luta e por seus ideais, mas que virou, aliás, se revelou, um partido de hipócritas que brigam pelo poder pelo poder, tomou uma surra e o governador não chegou sequer ao segundo turno.
No Brasil esperava o mesmo desfecho mas uma campanha suja porém convincente, especialmente aos mais pobres, que recebem ajuda em dinheiro do Estado por meio do Bolsa Família, fez com que Dilma fosse reeleita.
Mal terminou a eleição e Dilma continua perdida, sem saber o que fazer. Agnelo, o governador trapalhão que tomou uma surra, continua....  Continua, não. Para. Tá tudo parado no governo. Os mais incautos acho que está parado por causa de birra com os eleitores que o expulsaram. Mas é incompetência mesmo. Estamos sem lixeiros nas ruas, sem comida nos hospitais, os contratos sem pagamento e mais um monte de "sem".
Oxalá, termine logo o ano. Para que Brasília volte ao normal.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Sumiço

Há tempos que eu não escrevia nada por aqui.
Talvez pelo fato de eu não ser bom o suficiente para prender a atenção das pessoas.
Escrevo mas ninguém lê.
Mas vou continuar escrevendo. Enquanto o site não for desativado manterá meus registros históricos, tirando foto dos meus pontos de vista.
Nesse período comecei a dar aula. É uma experiência muito interessante, apesar das dificuldades. Mas devagar vou conseguindo superá-las.
Cada dia percebo que faltam professores. Mesmo sem a devida experiência, já recebi outros convites.
Qual seria a razão?
A primeira delas é a formação. São poucos os cursos  formadores de professores voltados ao curso superior. As vagas de mestrado são poucas e quando existem, tomam muito espaço na agenda dos estudantes. Não dá prá parar de trabalhar de dois a quatro anos prá fazer um curso.
A segunda delas é a remuneração. Apesar de todo esforço daqueles que conseguem se formar, os salários não são muito atrativos. Dar aulas é segunda opção. Serve para completar a renda. Se fosse mais rentável, talvez pudesse ser a primeira.
Mas é assim. E não tenho como mudar isso. Se pudesse, o faria. Educação, como dizem, é o passaporte para o futuro. E poder participar desse processo é muito gratificante.

domingo, 29 de setembro de 2013

Nada mudou.

Com o fim dos protestos de rua, chegou a hora de fazermos um balanço.
E a conclusão é terrível: Nada mudou.
As armadilhas legais impedem mudanças mais rápidas nas leis. E sem mudar as leis, nada se altera.
O que não depende da lei está na cultura do povo, no modo que as pessoas acham que devem agir.
E isso também não se altera de uma hora para outra.
Nos resta esperar o ano que vem e aguardar para que as pessoas aprendam a votar. Parem de olhar para si e olhem para a coletividade.
As questões pessoais devem ser resolvidas pelos méritos das próprias pessoas. Mas no Brasil existe a possibilidade de isso ser feito pelo arcabouço político. O pior é que muitas pessoas sabem disso e pior ainda muitas pessoas usam isso para benefício próprio.
E quem se aproveita disso não vai mudar seu jeito de ser.
Não podemos votar em alguém por causa de um emprego prometido. Isso é imoral.
O voto exige responsabilidade e visão social. E quem é votado deve destacar isso antes da eleição. 
Na última eleição para deputado federal, fiquei em dúvida sobre o meu voto. Uma opção era votar numa pessoa que era da minha categoria profissional. A outra era um candidato que pregava a moralidade e que botava isso em prática. Pensando no meu umbigo, optei pela primeira opção. E me arrependi. Ele não fez nada nem por mim, nem pela população, nem pela minha categoria.
O outro, ainda bem, foi eleito (o mais votado por sinal) e tem feito a diferença, se destacando por sua atuação política.
Reconheço que errei. E não vou fazer isso de novo.
Espero que as outras pessoas enxerguem isso também.


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Crônica II - Em continuação a Crônica I (texto logo abaixo)

Esta continua sendo uma história de ficção. Qualquer semelhança com pessoas ou fatos reais será uma deliciosa e mera coincidência.

"Arraial dos mosquitos, 5 de setembro de 2013.

Cena I
No gabinete do prefeito, o telefone não para de tocar. Todos querem falar com o prefeito. Mas ele não está. E o pior, ninguém sabe onde ele foi parar. Como um quati, o prefeito está escondido em alguma toca e não avisou ninguém para onde teria ido.

Cena II
O barulho de um carro novo, recém-comprado pelo prefeito, interrompe o sacro-silêncio da casa paroquial.
Com cara de enterro o prefeito entra sem ser comunicado e senta na mesa do compadre, quer dizer, do padre.
- compadre, quer dizer, padre, eu vim me confessar. Como você sabe eu fui eleito prefeito e a coisa tá ficando feia pro meu lado. O juiz eleitoral cassou meu mandado e ainda me condenou a uma multa enorme, que eu não sei como pagar. E prá piorar, hoje é o julgamento do TRE. Acho que eu vou dançar...
- olá meu filho. Seja bem vindo. Você estava sumido, hein. Fiquei sabendo inclusive que você foi visto participando de cultos na igreja evangélica. Será que você não veio para o local errado?
- pois é, padre. Mas agora que eu vou perder meu cargo, parece que todos meus "amigos" me abandonaram. E eu sei que o senhor não me abandonaria...
- isso é verdade. Estou aqui para receber todos os filhos pródigos de nossa cidade... Então eu vou receber sua confissão.
- confissão? como assim?
- você não veio para confessar?
- foi.
- então pode começar...
- mas padre eu vou ter que falar tudo que eu fiz?
- e também o que você não fez. Você passou 9 meses na prefeitura e nada foi feito. Depois de 9 meses sempre nasce uma criança. Aqui na nossa cidade, por falta de hospital, tem tempo que não nasce ninguém. Nada mudou. Apenas esse carro que esta aí na porta. Faça o seguinte. Vá para casa e faça um bom exame de consciência e depois volte para conversarmos.
- ora compadre, quer dizer, padre. Lá vem o senhor com essa história de novo...
E o prefeito saiu, bastante preocupado...

Cena III
Minutos depois, o possante do prefeito foi procurar seu melhor amigo e uma das pessoas que financiaram sua campanha eleitoral para uma conversa.
- Amado mestre. Seja franco comigo. Voltei ao padre para confessar e ele veio me falar de novo no tal exame de consciência. Será que eu vou ter que contar tudo que aconteceu?
- Gafanhoto, mais uma vez você está parecendo um quati. Deixe o padre de lado. Vá gastar o dinheiro que você ganhou. Alías, muito bonito o seu carro novo?
- Mas mestre, com a multa que o juiz eleitoral me deu, vou ter que vender tudo que eu tenho e ainda vai faltar dinheiro.
- Não seja burro gafanhoto! Nós não distribuimos dinheiro na eleição? Agora vá aos eleitores e pegue o dinheiro de volta. Nada mais justo...
- Obrigado mestre. Você foi franco como sempre.

Cena IV
E o prefeito começa sua peregrinação para recuperar a grana que gastou na eleição comprando votos.
A primeira parada é na loja de materiais de construção.
- Prefeito, o senhor por aqui?
- E minha passagem é rápida. Meu amigo Cândido, quero dizer Alvo, a coisa está preta. Vou precisar pagar uma multa prá justiça e não tenho um tostão furado. Você poderia me ajudar?
- Claro prefeito! Mais branco do que o meu nome. Vou ajudá-lo.
- Que bom. Sabia que eu podia contar com você.
- Eu lembro de cada pessoa que estava na carreata dos tratores. Vou te passar a lista com os endereços e você vai até eles pegar seu dinheiro de volta.
- Mas e você, meu claro amigo Cândido?
- Eu vou trabalhar, coisa que o prefeito esqueceu como se faz.
E o prefeito saiu da loja de materiais com cara de tacho...

Cena V
O prefeito, então, pega seu possante e vai até o Supermercado Ouro, onde seu companheiro de campanha já o esperava.
- Meu caro Ouro. Estou precisando de suas pratas...
- O que é isso prefeito. Você não dá nem bom dia?
- Desculpe, mas eu estou desesperado. Preciso de arrumar dinheiro para pagar a multa da justiça eleitoral. E sei que posso contar com suas pratas....
- Meu amigo prefeito, desse mato não sai quati. Quero dizer, não sai cachorro. A prata por aqui tá escassa. Desde a eleição, que as coisas não acontecem na nossa cidade. E o movimento tá muito fraco...

Cena VI
Então a fome aperta a barriga do prefeito. E ele resolve comer um chambaril na frente da prefeitura. Lá chegando, ele comenta com o empresário dono do quiosque o seu sofrimento, em busca de dinheiro para pagar a multa
- Prefeito eu tenho uma idéia. Vamos fazer uma campanha para arrecadar fundos. o MPalma Esperança!
- Para doar 7 reais, ligue 0500 2013 007
- Para doar 20 reais, ligue 0500 2013 020
- Para doar 40 reais, ligue 0500 2013 040
- Boa idéia.

Mas antes do prefeito começar a divulgar sua campanha, os foguetes começam a estourar na cidade. É o prenúncio de que o TRE tomou a decisão que cassou seu mandado. Sem saber o que fazer, o prefeito pegou seu carro novo, e como um quati, foi se esconder em alguma toca por ai.


Crônica I - publicada em 17/10/2012 - republicada em 13/09/2013 para entendimento da crônica II

Esta é uma história de ficção. Qualquer semelhança com pessoas ou fatos reais será uma mera coincidência.

Você decide!!!
"Era uma vez uma pequena cidade chamada Arraial dos Mosquitos, no interior de um longínquo pais localizado na periferia do planeta.
Terminada a eleição para prefeito, o candidato eleito foi procurar o padre:
- compadre, quer dizer, padre, eu vim me confessar. Como você sabe eu fui eleito prefeito da nossa querida cidade e preciso confessar meus pecados para começar bem o meu mandato.
- olá meu filho. Seja bem vindo. Fiquei muito feliz por ter um candidato católico eleito prefeito da nossa cidade. É um sinal que valores cristãos serão utilizados na condução dos destinos do nosso município...
- pois é, padre. Estamos muito felizes com o resultado das eleições.
- mas e aí, como foi a campanha?
- como o senhor sabe, a campanha foi muito dura e nós precisamos gastar muito dinheiro para conseguir vencer as eleições.
- mas meu filho, você não é rico, como arranjou essa dinheirama toda?
- compadre, quer dizer, padre, muitos amigos nos apoiaram e eu recebi muitas doações...
- mas será que seus "amigos" não vão querer algo em troca?
- é muito fácil. Basta agente arranjar uns carguinhos na prefeitura que eles se contentam...
- mas meu filho, isso abre possibilidade para desvio das verbas publicas e isso não é correto.... O salário que eles ganhariam na prefeitura não seria suficiente para cobrir as despesas que seus amigos tiveram...
- isso não é problema meu, padre. Eles ajudaram porque quiseram...
- meu filho, veja bem. Fique de olho neles. Como cristão você tem a obrigação de zelar pelas coisas do povo.
- pode deixar, padre... Será que podemos começar a confissão?
- claro. Mas você fez um bom exame de consciência, como todo católico faz?
- exame de consciência? Como assim?
- meu filho, não me faça vergonha. Antes de se confessar, os católicos precisam examinar sua consciência, reconhecer seus pecados e se redimir perante aqueles que foram ofendidos por seus atos.
- como assim? O senhor poderia me dar um exemplo?
- claro. Por exemplo. Se um candidato vence a eleição comprando o voto de um eleitor humilde, está cometendo um grande pecado.
- ah.... padre eu lembrei de uma coisa. Preciso resolver umas coisas. Depois eu volto.
- tudo bem, mas não esqueça de fazer um exame de consciência antes de vir confessar.

Saindo dali, o candidato eleito foi procurar seu melhor amigo e uma das pessoas que financiaram sua campanha eleitoral para uma conversa.
- amado mestre. Seja franco comigo. Procurei o padre para confessar e ele veio me falar em exame de consciência. O que é isso, amado mestre?
- gafanhoto, não faça como os quatis. Desça da arvore e fale qualquer coisa pro padre. Ele não vai saber que você tá mentindo.
- obrigado mestre. Você foi franco como sempre.

O prefeito eleito, então, foi para casa prá pensar no que falaria para o padre, baseado nos conselhos do seu guru. Ele sabia que rolava na cidade um boato de que alguns eleitores teriam vendido seu voto para votar nele.Mais: Ele sabia se aqueles boatos eram ou não verdadeiros. Como católico sabia que precisava falar a verdade. Mesmo que isso pudesse significar não tomar posse no cargo de prefeito.

Passados alguns dias, o padre e o prefeito eleito se encontraram por acaso na entrada da missa.
- futuro prefeito, você sumiu. O que aconteceu?
- compadre, quer dizer, padre, estou fazendo meu exame de consciência...
- meu filho, só não se esqueça que receber a comunhão em estado em pecado é um pecado maior ainda...

E agora? Qual a decisão a ser tomada pelo futuro prefeito? Você decide!
Se você acha que o prefeito eleito deve contar o que sabe ao padre, mesmo que isso possa significar a perda do mandato, ligue 0800454545.
Mas, se você acha que o futuro prefeito deve burlar sua consciência católica, mesmo que isso possa significar uma passagem para o inferno, seguindo o que seu franco amigo financiador de campanha aconselhou, ligue 0800555555.

Você decide!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Um momento de crise pode ser uma oportunidade para resolver os outros problemas, aqueles que não fazem parte do olho do furacão. 
Que vida que você quer para você? Qual o modelo de felicidade que você busca? Como cortar os cordões que não te matam mas te apertam, provocando incômodo?
Há problemas de todos os níveis. Algumas pessoas tem problemas muito maiores que os meus. Aliás, se eu começar a narrar os meus "problemas", certamente muitas pessoas vão rir. Mas são esses que me incomodam mais diretamente. E são eles que eu tenho que cuidar, ou melhor, que eu tenho que eliminar. 
Há buracos que entramos e que não tem mais volta. Nesse caso, resta tornar o buraco um lugar mais agradável. Sem esquecer de fazer uma cerca para evitar que se pule num buraco mais fundo. Aliás, todos vivemos em buracos. Uns mais fundos, outros mais rasos. Mas no topo só Deus.
E eu não tenho pretensão nem a ousadia de querer chegar até lá. No topo.
Mas eu posso tornar meu buraco mais iluminado. Transformá-lo num recanto. Como diz um velho amigo, "sempre há espaço para melhorar".
E é isso que eu vou fazer. Vou ocupar meu espaço no mundo. Na mala, aqueles que me amam tem lugar reservado. Os problemas? Vou empurrar prá outro buraco, mais fundo que o meu recanto.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Frio

Na escuridão o silêncio é predominante. O fim do sono é inversamente proporcional à quantidade de pensamentos. Até que você acorda e para de pensar. E a escuridão acaba. E o silêncio também. Por que tem que ser assim? A resposta é evidente. Mas o que será que aconteceu enquanto eu dormia. Ligo o tablet para conferir e vejo que nada mudou. Ou seja, a escuridão paralisa o mundo. Ou seria o silêncio? E se eu der um grito? Um grito certamente mudaria o cenário. Mas iam me tachar de louco. Mas não é loucura também escrever enquanto tá tudo escuro (e silencioso)?
Ligo a TV. Mas sou obrigado a baixar o volume. Primeiro, porque o silêncio exige. Segundo, porque a escuridão obriga. Mesmo assim, a TV desafia o silêncio, a escuridão e o marasmo.
O frio da escuridão e do silêncio me obrigam a pegar um cobertor. Seria o frio maior que seus companheiros? Tenho que começar de novo.
Enquanto o frio predomina, a escuridão e o silêncio namoram. O fim do frio é inversamente proporcional a quantidade de luz. E de som. Até que você acorda e corre prá pegar um cobertor. Enquanto anda, o silêncio é desafiado pelo som dos passos, que mesmo sem chinelo, ecoam pelo corredor. A escuridão não impede que eu faça nada pois eu sei aonde deixei o cobertor. Mas desafiar a falta de luz pode ser perigoso. Basta um tropeço par que o silêncio fuja e todos acordem.
Cada vez tenho menos dúvida. Não existe escuridão sem silêncio. Nem silêncio com luz.

sábado, 10 de agosto de 2013

Justiça?

Trabalho no Poder Judiciário, que tem a fama de ser lenta, morosa e desigual.
Me esforço para combater essa imagem trabalhando duro e tentando prestar o melhor serviço público  possível.
Mas meu tribunal e seus juízes não colaboram, reforçando a imagem pejorativa que a sociedade lhe dá.
Vi um processo ontem no qual o meliante foi preso em flagrante por roubo. Até aí tudo bem. Julgamento rápido. Em 3 meses saiu a sentença. 2 anos e 8 meses em regime semi-aberto, com direito a recorrer em liberdade. Ou seja, o fdp roubou uma pessoa, foi preso e voltou prá rua apenas 3 meses depois. Só 3 meses preso! Falar o quê? Defender o quê? 
Torcer para o juiz não ser assaltado pelo mesmo assaltante, que certamente em 3 meses não foi reeducado e voltará ao mundo do crime.

terça-feira, 9 de julho de 2013

E se....

E se o movimento pela moralização atingisse os desenhos animados?
- o mestre dos magos seria preso por sequestro. Nunca vi uma personagem tão sacana. Sabe como fazer a molecada voltar para casa e fica zuando da cara deles! 
- o Tom comeria o Jerry no primeiro episódio. Como é que pode um rato sacanear tanto um gato e ainda sair impune...
- o Dick Vigarista teria vencido pelo menos uma corrida. Investiu uma grana no carro dele e diversas vezes estava na frente mas preferiu trollar um adversário. Mesmo assim tinha potencial para levantar pelo menos uma taça. 
- o Homer Simpson seria demitido da usina. Constantemente ele é flagrado pelas câmeras de segurança da usina matando serviço e ainda não foi punido por isso. 
- o Popeye seria um raquítico pois espinafre é muito ruim e não tem capacidade para deixar ninguém forte. 
Haja criatividade pra tanta bobagem....

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Mais política

Ninguém quer revolução do proletariado, como pregam alguns setores da esquerda. Primeiro, porque o proletariado chegou ao poder em 2002 com o Lula e nada mudou. Desde então os sindicatos e movimentos sociais estão no comando e o que se ver é o aparelhamento do Estado, o sucateamento das boas empresas estatais e a desvalorização da classe trabalhadora. 
O que o Brasil precisa é de uma geração de empreendedores, de pessoas que queiram gerar emprego e renda e que deixem o dinheiro do governo para aquilo que realmente é importante.
Para isso, o estado tem que ser eficiente, valorizando os servidores publicos e com a diminuição drástica dos cargos comissionados; o fim das indicações políticas e das regalias e festas bancadas com o dinheiro público. Igualdade entre os cidadãos e os políticos. Transparência. Punição para os corruptos...
É tanta coisa que acho que é melhor começar de novo....