domingo, 29 de setembro de 2013

Nada mudou.

Com o fim dos protestos de rua, chegou a hora de fazermos um balanço.
E a conclusão é terrível: Nada mudou.
As armadilhas legais impedem mudanças mais rápidas nas leis. E sem mudar as leis, nada se altera.
O que não depende da lei está na cultura do povo, no modo que as pessoas acham que devem agir.
E isso também não se altera de uma hora para outra.
Nos resta esperar o ano que vem e aguardar para que as pessoas aprendam a votar. Parem de olhar para si e olhem para a coletividade.
As questões pessoais devem ser resolvidas pelos méritos das próprias pessoas. Mas no Brasil existe a possibilidade de isso ser feito pelo arcabouço político. O pior é que muitas pessoas sabem disso e pior ainda muitas pessoas usam isso para benefício próprio.
E quem se aproveita disso não vai mudar seu jeito de ser.
Não podemos votar em alguém por causa de um emprego prometido. Isso é imoral.
O voto exige responsabilidade e visão social. E quem é votado deve destacar isso antes da eleição. 
Na última eleição para deputado federal, fiquei em dúvida sobre o meu voto. Uma opção era votar numa pessoa que era da minha categoria profissional. A outra era um candidato que pregava a moralidade e que botava isso em prática. Pensando no meu umbigo, optei pela primeira opção. E me arrependi. Ele não fez nada nem por mim, nem pela população, nem pela minha categoria.
O outro, ainda bem, foi eleito (o mais votado por sinal) e tem feito a diferença, se destacando por sua atuação política.
Reconheço que errei. E não vou fazer isso de novo.
Espero que as outras pessoas enxerguem isso também.


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